Um estudo promovido pela 4 Day Week Global, que avaliou a jornada de trabalho de quatro dias em 33 empresas de seis países diferentes, mostrou que a nova modalidade não apenas aumentou a receita das empresas, como também melhorou a saúde e bem-estar dos funcionários.
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Todas as empresas, de médio ou grande porte, são obrigadas por lei a disponibilizar um mínimo de 5% e um máximo de 15% do quadro de funcionários referentes a esse formato
O experimento começou em fevereiro de 2022, quando as empresas reduziram a jornada de trabalho para quatro dias, ou 32 horas por semana, sem reduzir o salário. A ideia era avaliar se a produtividade dos trabalhadores se manteria a mesma, mas, na verdade, ela aumentou.
Para algumas empresas pode haver alguma resistência em se adaptar ao novo padrão, especialmente aquelas que lidam com períodos significativamente mais movimentados nas férias ou durante o verão. No entanto, das 27 empresas que responderam o questionário final, nenhuma afirmou ter planos para voltar a uma semana de cinco dias.
Além do aumento de produtividade e bem-estar, o teste ainda apontou benefícios menos óbvios, como a redução de impactos no meio ambiente e menores emissões de carbono por parte dos funcionários e das empresas.
A jornada de cinco dias nem sempre foi uma realidade. Até 1926 a jornada americana, por exemplo, era de seis dias de trabalho. A mudança ocorreu a partir do industrialista Henry Ford, que acreditava que um dia extra de folga aumentaria a produtividade dos trabalhadores e daria a eles mais tempo livre para gastar dinheiro.